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FESTIVAL DE CINEMA INDEPENDENTE DO RIO DE JANEIRO
8 - 15 NOVEMBRO 2025
5 - 7 DEZEMBRO 2025 (BRASÍLIA)
ENTRADA GRATUITA

SESSÕES ESPECIAIS
Para celebrar a primeira edição do Lumen, preparamos uma seleção especial de filmes que marcam nossa equipe das mais variadas formas. Com a cópia restaurada de Filme Demência (1986) de Carlos Reichenbach mostramos o espírito de produção e o cinema que sempre guiou o Lumen como um projeto de festival. Já Nós Somos o Fugazi de Washington D.C mostra uma das maiores bandas de punk em ação e que construiu sua carreira em torno de uma filosofia libertária e que lutou, por 15 anos, contra o modo de consumo e compreensão da música - o que também desejamos com o cinema. E, para encerrar, temos Ensaios de Cinema, novo longa-metragem de Cavi Borges, figura carimbada no cenário cultural do Rio de Janeiro e que apoiou nossas empreitadas nos últimos anos. Nada melhor que uma singela homenagem vista nas telas: o filme-ensaio a louvar nomes como Truffaut, Muybridge, Lynch, Mario Peixoto, entre outros, de quem usa o cinema e improviso como estilo de vida. O filme será precedido pelo curta-metragem Cinema de Rua, uma singela homenagem de Cavi Borges ao Luiz, projecionista de longa data do Estação Botafogo, um dos mais longevos cinemas do Rio e, principalmente, um gigante sobrevivente. Da mesma produtora, Cavi nos oferece uma seleção de curtas feitos no esquema de guerrilha, sem orçamentos, mas muita criatividade e vontade. Completam o panorama de sessões especiais o trípitco de Gabraz Sanna com Cartas do Absurdo que fez sua estreia mundial no Festival de Berlim deste ano. Da Alemanha para a Baixada, Gabraz apresenta a sequência de Cartas chamado Notas do Abismo e Tardes de Tanger, ambos ainda inéditos. Filmes que espelham de forma concisa passado e presente numa visão apocalíptica, seja através de cartas escritas por nativos no século XVII e o genocídio de indígenas no Brasil pós-2018 ou pela emergência pela liberdade e estas palavras resumem muito bem o cinema feito por Gabraz e Quando o Sangue Flui, um filme antropofágico, um manifesto feito por jovens que cresceram se alimentando de torrents e livros, que consumiram Sganzerla e Rosemberg no lugar de Spielberg e Zemeckis na adolescência. Vida, emergência, liberdade e cinema, antes de tudo em todos estes filmes.
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